Custo elevado de fertilizantes: Como gerenciar este cenário com 7 passos para quem busca melhores resultados em 2022/2023
Diariamente os produtores agrícolas brasileiros são bombardeados por notícias sobre o impacto que terão na safra 2022/2023, promovido pelo aumento dos preços de insumos, principalmente de fertilizantes (CONAB, 2022) https://www.conab.gov.br/info-agro/custos-de-producao) .
E de fato, a alta dos preços de fertilizantes já está impactando a produção agrícola bem como o bolso dos consumidores. De acordo com Mauro Osaki, pesquisador do CEPEA, o custo de produção na safra de verão (2021/2022) aumentou em 50% e 55% nas culturas de soja e milho, respectivamente. No mesmo sentido, para as culturas de segunda safra como milho, feijão, arroz e trigo o aumento foi de 53%, 65,2%, 68,2% e 71,1%, respectivamente. (https://www.cepea.esalq.usp.br/br/opiniao-cepea/alto-preco-de-fertilizante-desafia-produtor.aspx.)
Diante das incertezas e do elevado custo de fertilizantes, os produtores se perguntam como produzir com maior competividade e eficiência. A solução será um olhar mais crítico sobre o sistema de produção, sobretudo, o solo. Quando manejado corretamente, o solo funciona como uma “poupança”, ou seja, conhecê-lo corretamente determinará o quanto e onde direcionar o investimento e, com base nessas informações, adotar tecnologias que otimizem o uso dos corretivos e fertilizantes. Dessa forma, o produtor deve-se atentar para alguns passos importantes:
1) Nem todas as partes do campo podem produzir o mesmo – identifique a variabilidade ou as manchas de solo das áreas;
2) Direcione a amostragem de solo de maneira correta – amostre a variabilidade;
3) Identificar corretamente as amostras, garantindo sua rastreabilidade;
4) Enviar as amostras para análise em laboratórios confiáveis;
5) Promover uma correta interpretação dos resultados e posterior recomendação com base nos boletins oficiais;
6) Calibrar e regular corretamente os maquinários, visando aplicações eficientes baseadas em zonas de manejo
7) Monitorar a execução das operações de aplicação planejadas.
Cada passo destacado acima é importante, porém, vamos enfatizar a interpretação correta da análise do solo. É nesse momento que alguns produtores se questionam se devem ou não promover a correção da acidez do solo, uma vez que já tenham feito no ano anterior. No entanto, cenários como o atual de alta no preço dos insumos, a correta e constante correção do solo com calcário e gesso melhora a eficiência da adubação. Esse manejo é a base para que a planta aproveite e utilize eficientemente os nutrientes do solo, além de ser mais barato em relação aos fertilizantes. A aplicação do calcário promove a correção da acidez, e a adoção do gesso propicia o condicionamento no perfil do solo, elevando a disponibilidade dos demais nutrientes para a planta. Ao mesmo tempo, o cálcio, o magnésio e o enxofre disponibilizado por essas práticas, atua diretamente no crescimento das raízes, refletindo em melhor desenvolvimento da planta e rendimento da cultura.
Neste sentido a Farmers Edge no Brasil oferece a tecnologia Smart VR, que auxilia os produtores com o monitoramento da lavoura desde a sua instalação até a colheita, utilizando estação meteorológica, telemetria dos maquinários, imagens de satélite de alta frequência e resolução, amostragem de solo, reunindo todos estes dados precisos na plataforma FarmCommand. Ao usar estas tecnologias, são desenvolvidos mapas de zonas de manejo, as prescrições são feitas colocando os insumos certos no lugar certo para maximizar a produtividade o que cria aplicações a taxa variável precisas em um verdadeiro programa de Fertilidade baseado em dados. A solução Smart VR também produz relatórios que darão suporte a análises nas decisões da Fazenda com resultados mensuráveis. Além disso, o produtor tem a parceria constante do agrônomo, trabalhando juntos para maximizar a eficiência produtiva da lavoura para a entrega de um maior ROI (retorno sob investimento).
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